O 1º passo da adaptação curricular então é coletar informações sobre o aluno para compreender seus pré-requisitos e saber por onde começar.
O 2º passo é considerar o currículo, o conteúdo da série, o conteúdo necessário ao aluno e o trabalho dos profissionais que amparam o aluno, vão estruturar o PEI – Plano de Ensino Individualizado.
Nesse sentido, determinar as funções para cada integrante envolvido nesse processo é necessário para que os objetivos sejam os mesmos ou se complementem.
A função da escola é pensar em estratégias coletivas e individuais diferenciadas e desenvolvê-las em conjunto com as terapias.
É direito do aluno ter adaptação curricular a partir da deficiência comprovada ou observada no âmbito escolar.
Não se tem receita pronta quando se fala em adaptação curricular, pois o aluno é único. Cada um tem uma necessidade específica.
Adaptação do currículo da turma é diferente da adaptação de objetivos.
Para garantir que o trabalho seja realizado, entendendo que a gestão do tempo é um desafio na adaptação curricular, algumas estratégias, como trabalhar em pequenos grupos com o aluno, ter um mediador que realize a atividade adaptada, organizar dias específicos para que atividades adaptadas individuais aconteçam, podem ajudar.
Ter materiais estruturados para garantir o trabalho adaptado é uma forma de garantir a aprendizagem, promovendo também a motivação, a concentração, a coordenação motora e a percepção visuo-motora, por ser algo mais atraente e diferenciado à criança.
Dependendo de algumas dificuldades que o aluno apresente, atividades tradicionais em folhas não ajudam, não atraem, é preciso ser estimulante visualmente, ter estratégias para a coordenação motora, e trazer outros desafios sensoriais, trabalhando conteúdos escolares de maneira inovadora.
Estratégias diferenciadas facilitam a aprendizagem da criança com deficiência e, nesse sentido, cada ação realizada importa!