#7. Processos iniciais para a adaptação curricular

A adaptação curricular consiste em diferentes estratégias para que o aluno público-alvo da educação inclusiva aprenda.

O 1º passo é conhecer o aluno. Para isso, o diálogo com professor do ano anterior, se estudava na mesma escola, com a equipe que atende a criança e com a família é fundamental para coletar informações sobre o aluno.

Algumas perguntas norteadoras podem auxiliar nesse processo, tais como:
· Quais os pré-requisitos desse aluno?
· O que ele sabe?
· Quais habilidades ele tem?
· O que ainda ele não faz?
· Quais deficiências ele tem?

O 1º passo da adaptação curricular então é coletar informações sobre o aluno para compreender seus pré-requisitos e saber por onde começar.

O 2º passo é considerar o currículo, o conteúdo da série, o conteúdo necessário ao aluno e o trabalho dos profissionais que amparam o aluno, vão estruturar o PEI – Plano de Ensino Individualizado.

Nesse sentido, determinar as funções para cada integrante envolvido nesse processo é necessário para que os objetivos sejam os mesmos ou se complementem.

A função da escola é pensar em estratégias coletivas e individuais diferenciadas e desenvolvê-las em conjunto com as terapias.

É direito do aluno ter adaptação curricular a partir da deficiência comprovada ou observada no âmbito escolar.

Não se tem receita pronta quando se fala em adaptação curricular, pois o aluno é único. Cada um tem uma necessidade específica.

Adaptação do currículo da turma é diferente da adaptação de objetivos. 

Para garantir que o trabalho seja realizado, entendendo que a gestão do tempo é um desafio na adaptação curricular, algumas estratégias, como trabalhar em pequenos grupos com o aluno, ter um mediador que realize a atividade adaptada, organizar dias específicos para que atividades adaptadas individuais aconteçam, podem ajudar.

Ter materiais estruturados para garantir o trabalho adaptado é uma forma de garantir a aprendizagem, promovendo também a motivação, a concentração, a coordenação motora e a percepção visuo-motora, por ser algo mais atraente e diferenciado à criança.

Dependendo de algumas dificuldades que o aluno apresente, atividades tradicionais em folhas não ajudam, não atraem, é preciso ser estimulante visualmente, ter estratégias para a coordenação motora, e trazer outros desafios sensoriais, trabalhando conteúdos escolares de maneira inovadora.

Estratégias diferenciadas facilitam a aprendizagem da criança com deficiência e, nesse sentido, cada ação realizada importa!

Autoras: Ivana Nogueira e Marina Stucchi Silva
Agosto /2019

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